Pela primeira vez, farei um post "dois em um". Apresento dois cafés que, além do tradicional atendimento barista, também servem lanches e almoço.
O Lucca Cafés Especiais aqui avaliado, muito embora pertença a uma rede, é o antigo Café Ritz, no começo da Ebano Pereira, quase esquina com XV de Novembro. O Exprex, na Praça Santos Andrade, proximo ao Hotel Mabu.
Ambos se equivalem, têm atendimento prestativo, muito embora o Exprex repouse mais no atendimento dos proprietários e o Lucca dependa quase exclusivamente de garçons e garçonetes profissionais. Entretanto, tanto uma como outra opção resultam em qualidade de atendimento digna de nota.
As refeições de almoço, conquanto sejam simples (tradicionalmente, pratos de massa, salada, carnes e guarnições acompanhando), são preparadas com esmero, incluindo molhos refinados e atendendo a padrões de ponto e tempero.
Tem apenas 30 minutos para almoçar? Procure um deles e estará bem servido. Quando houver fila, tenha um pouco de paciência; a espera vale a pena.
Por fim, um pedido meu, um pouco mais difícil de atender (reconheço): seja tolerante com os advogados e estudantes de direito (estes, mais no Exprex) que atulham ambas as casas. Advogado também é gente (embora se tenha razões para duvidar disso...).
Exprex:
Cardápio e comida: nota 7.
Atendimento: nota 7.
Média: nota 7.
Lucca (antigo Ritz):
Cardápio e comida: nota 8 (por conta das opções de café).
Atendimento: nota 6 (a demora no atendimento às vezes pode ser um pouco maior, sem compensação no conforto dispensado).
Média: nota 7.
terça-feira, 20 de março de 2007
Feedback de avaliações
Hoje fui contatado pelo dono de um restaurante que, em minha visita, não foi tão bem avaliado. Por motivos éticos, não irei revelar o nome do restaurante.
Ele explicou que tem um procedimento de acompanhamento de cumprimentos, sugestões e críticas de seus clientes e que acreditava que uma nova visita poderia fazer minha opinião mudar.
Até acredito que ele esteja certo; não tenho a pretensão de que minha opinião seja final, conclusiva e exaustiva sobre tudo e todos em termos de gastronomia em Curitiba.
Entretanto, em minhas análises, parto de um pressuposto (que, ainda que não se concorde com ele, é adotado pela maioria dos restauranteurs), o da consistência. O que significa isso? Que o mesmo prato servido hoje, ao ser preparado e servido daqui a 10 anos, deve ter o mesmo sabor e aparência do de hoje - salvo, é claro, se for melhorado.
Em minha opinião, é isso que faz e define um bom restaurante; altos e baixos implicarão em um serviço irregular - o que, certamente, produzirá alguns clientes descontentes. A constância no bom atendimento, na boa escolha de cardápio, na boa produção de ambiente e na boa comida fará que um restaurante seja reconhecido como excelente: afinal de contas, praticamente não haverá clientes descontentes (e os que houver serão a exceção).
Por isso é que, em meu entender e proceder, uma única visita é suficiente para definir a qualidade de um bom restaurante; o prato bem servido hoje deverá ser bem servido em outra oportunidade. Entretanto, o prato mal servido hoje não será obliterado por outro prato, servido em outra ocasião ou a outro cliente.
Concorda com este método? Discorda? Dê seu comentário.
Ele explicou que tem um procedimento de acompanhamento de cumprimentos, sugestões e críticas de seus clientes e que acreditava que uma nova visita poderia fazer minha opinião mudar.
Até acredito que ele esteja certo; não tenho a pretensão de que minha opinião seja final, conclusiva e exaustiva sobre tudo e todos em termos de gastronomia em Curitiba.
Entretanto, em minhas análises, parto de um pressuposto (que, ainda que não se concorde com ele, é adotado pela maioria dos restauranteurs), o da consistência. O que significa isso? Que o mesmo prato servido hoje, ao ser preparado e servido daqui a 10 anos, deve ter o mesmo sabor e aparência do de hoje - salvo, é claro, se for melhorado.
Em minha opinião, é isso que faz e define um bom restaurante; altos e baixos implicarão em um serviço irregular - o que, certamente, produzirá alguns clientes descontentes. A constância no bom atendimento, na boa escolha de cardápio, na boa produção de ambiente e na boa comida fará que um restaurante seja reconhecido como excelente: afinal de contas, praticamente não haverá clientes descontentes (e os que houver serão a exceção).
Por isso é que, em meu entender e proceder, uma única visita é suficiente para definir a qualidade de um bom restaurante; o prato bem servido hoje deverá ser bem servido em outra oportunidade. Entretanto, o prato mal servido hoje não será obliterado por outro prato, servido em outra ocasião ou a outro cliente.
Concorda com este método? Discorda? Dê seu comentário.
segunda-feira, 19 de março de 2007
Maggiore
Restaurante do Parque Barigui.
A vista, obviamente, é maravilhosa e o ambiente é bem construído. Pena que os garçons põem isso a perder. O atendimento é fraco e, mesmo depois de uma intimada, não melhora.
O cardápio engloba diversas opções, incluindo massas, peixes e carnes. Aos sábados, buffet de feijoada. Fiquemos com estas duas opções (as que mais interessam ao seu caro blogueiro). Ressalto, entretanto, que a variedade do cardápio conta um ponto.
A feijoada: sem sabor. Nada marcante, pelo contrário. As peças de carne mal cozidas e sem absorver o gosto do feijão e seu tempero.
A picanha grelhada: sem sal. Muito "Grill" (o tempero da Maggi), algumas ervas salpicadas levemente, mas sem o gosto característico da carne grelhada e do sal derretido. Mal comparando: chicletes que já perdeu o açúcar.
Vá num dia em que sua maior preocupação seja contar quantos gansos você viu nadando no lago, sem pensar obsessivamente no que vai comer. Aí você não se importará com a comida sem gosto nem com o atendimento seco dos garçons.
Cardápio e comida: nota 5 (apenas por conta da variedade de pratos).
Atendimento: nota 6 (apenas por conta da paisagem e ambiente).
Média: nota 5,5.
A vista, obviamente, é maravilhosa e o ambiente é bem construído. Pena que os garçons põem isso a perder. O atendimento é fraco e, mesmo depois de uma intimada, não melhora.
O cardápio engloba diversas opções, incluindo massas, peixes e carnes. Aos sábados, buffet de feijoada. Fiquemos com estas duas opções (as que mais interessam ao seu caro blogueiro). Ressalto, entretanto, que a variedade do cardápio conta um ponto.
A feijoada: sem sabor. Nada marcante, pelo contrário. As peças de carne mal cozidas e sem absorver o gosto do feijão e seu tempero.
A picanha grelhada: sem sal. Muito "Grill" (o tempero da Maggi), algumas ervas salpicadas levemente, mas sem o gosto característico da carne grelhada e do sal derretido. Mal comparando: chicletes que já perdeu o açúcar.
Vá num dia em que sua maior preocupação seja contar quantos gansos você viu nadando no lago, sem pensar obsessivamente no que vai comer. Aí você não se importará com a comida sem gosto nem com o atendimento seco dos garçons.
Cardápio e comida: nota 5 (apenas por conta da variedade de pratos).
Atendimento: nota 6 (apenas por conta da paisagem e ambiente).
Média: nota 5,5.
sexta-feira, 16 de março de 2007
Toscana
Um dos poucos restaurantes de "jantar dançante" da cidade. Na entrada do trecho gastronômico de Santa Felicidade.
A comida é sem graça; nada digno de nota ou que se possa recomendar a um amigo, nem para o bem nem para o mal.
Os garçons, por sua vez, são péssimos: dão a impressão de que, ao lhe atender, estão na verdade fazendo um favor. A recepção é indigna da beleza e receptividade da verdadeira Toscana; fazendo um trocadilho pobre, é uma recepção tosquera.
O atendimento é compensado (apenas em parte) por boas escolhas de músicos. Se você estiver precisando de um momento romântico com a sua cara-metade, arme-se de uma boa dose de paciência (para enfrentar recepção e garçons), não espere muita coisa da comida e lance todo seu charme. Com certeza irá funcionar.
Cardápio e comida: nota 6.
Atendimento: nota 6 (apenas por conta da parte musical).
Média: nota 6.
A comida é sem graça; nada digno de nota ou que se possa recomendar a um amigo, nem para o bem nem para o mal.
Os garçons, por sua vez, são péssimos: dão a impressão de que, ao lhe atender, estão na verdade fazendo um favor. A recepção é indigna da beleza e receptividade da verdadeira Toscana; fazendo um trocadilho pobre, é uma recepção tosquera.
O atendimento é compensado (apenas em parte) por boas escolhas de músicos. Se você estiver precisando de um momento romântico com a sua cara-metade, arme-se de uma boa dose de paciência (para enfrentar recepção e garçons), não espere muita coisa da comida e lance todo seu charme. Com certeza irá funcionar.
Cardápio e comida: nota 6.
Atendimento: nota 6 (apenas por conta da parte musical).
Média: nota 6.
Batel Grill
Rodízio de carnes e outros pratos.
Ambiente fechado, com iluminação ruim e atendimento pior ainda.
Cardápio limitado e carnes fora do ponto. Em suma: ruim.
Fui uma vez e, como diz minha sogra, fui para o resto da minha vida.
Cardápio e comida: nota 4.
Atendimento: nota 5.
Média: nota 4,5.
Ambiente fechado, com iluminação ruim e atendimento pior ainda.
Cardápio limitado e carnes fora do ponto. Em suma: ruim.
Fui uma vez e, como diz minha sogra, fui para o resto da minha vida.
Cardápio e comida: nota 4.
Atendimento: nota 5.
Média: nota 4,5.
quinta-feira, 8 de março de 2007
Ripas e Costelas
Restaurante não tão conhecido, mas tradicional, no final da Silveira Neto (rua que "sai" da Avenida Água Verde, ao chegar na Rua Chile), uma quadra antes da Brigadeiro Franco.
Como o nome diz, especializado em costela: bovina, suína e ovina. Sem preconceitos, a do "Ponta de Costela" é melhor; entretanto, a carne do "Ripas e Costelas" é excelente e não fica a dever prazer ao cliente.
Da última vez que fui (alguns meses), ainda serviam feijoada aos sábados; a conferir. A feijoada da casa era excelente.
O atendimento é um pouco desatento; um cliente mais perfeccionista poderia se irritar.
Cardápio e comida: nota 8.
Atendimento: nota 5.
Média: nota 6,5.
Como o nome diz, especializado em costela: bovina, suína e ovina. Sem preconceitos, a do "Ponta de Costela" é melhor; entretanto, a carne do "Ripas e Costelas" é excelente e não fica a dever prazer ao cliente.
Da última vez que fui (alguns meses), ainda serviam feijoada aos sábados; a conferir. A feijoada da casa era excelente.
O atendimento é um pouco desatento; um cliente mais perfeccionista poderia se irritar.
Cardápio e comida: nota 8.
Atendimento: nota 5.
Média: nota 6,5.
Velho Madalosso
Sim, estou falando especificamente do VELHO Madalosso - que fica em frente ao Novo. Este, por sinal, só irá ganhar um post seu neste blog quando faltar assunto para todo o resto. Para resumir: pensou em ir ao Novo? Então vá ao Dom Antonio.
Pois bem, voltando ao assunto do post. O Velho Madalosso, como o nome indica, foi a casa que iniciou a tradição dos restaurantes santafelicitadinos, com a comida dita "italiana", baseada no risoto de frango, polenta frita, frango frito e salada ao vinho.
Hoje, entretanto, o Velho Madalosso tornou-se um restaurante classudo e de atmosfera adorável, ainda que em sistema de rodízio (sistema considerado "pagão" por muitos gourmets mas especial para mim).
A casa tem inovado em vários pratos, incorporando massas verdes caseiras e molhos especiais.
Em determinados dias da semana (não me pergunte quais, porque eu não sei), música ao vivo com pianista contratado pela casa. Você não vai se sentir no Scala de Milão, mas certamente será melhor que um velhinho de voz rachada tocando violão e cantando fora de tempo... HEHEHEHEHE...
Algumas mesas estão à meia-luz (indireta), criando uma atmosfera especial para casais. O atendimento, em comparação com o Novo, é muuuuuuuito melhor.
Entretanto, paga-se por tudo isso (comida melhor, atmosfera melhor, atendimento melhor); nada que vá deixar você mais pobre, mas a mordida será maior que no Novo.
Vá, confira, aproveite, namore, delicie-se e, ao final de tudo, comprove que você terá em sua memória uma noite sensacional para sempre relembrar.
Cardápio e comida: nota 8.
Atendimento: nota 8.
Média: nota 8.
Pois bem, voltando ao assunto do post. O Velho Madalosso, como o nome indica, foi a casa que iniciou a tradição dos restaurantes santafelicitadinos, com a comida dita "italiana", baseada no risoto de frango, polenta frita, frango frito e salada ao vinho.
Hoje, entretanto, o Velho Madalosso tornou-se um restaurante classudo e de atmosfera adorável, ainda que em sistema de rodízio (sistema considerado "pagão" por muitos gourmets mas especial para mim).
A casa tem inovado em vários pratos, incorporando massas verdes caseiras e molhos especiais.
Em determinados dias da semana (não me pergunte quais, porque eu não sei), música ao vivo com pianista contratado pela casa. Você não vai se sentir no Scala de Milão, mas certamente será melhor que um velhinho de voz rachada tocando violão e cantando fora de tempo... HEHEHEHEHE...
Algumas mesas estão à meia-luz (indireta), criando uma atmosfera especial para casais. O atendimento, em comparação com o Novo, é muuuuuuuito melhor.
Entretanto, paga-se por tudo isso (comida melhor, atmosfera melhor, atendimento melhor); nada que vá deixar você mais pobre, mas a mordida será maior que no Novo.
Vá, confira, aproveite, namore, delicie-se e, ao final de tudo, comprove que você terá em sua memória uma noite sensacional para sempre relembrar.
Cardápio e comida: nota 8.
Atendimento: nota 8.
Média: nota 8.
terça-feira, 6 de março de 2007
Dom Antônio
Tradicional representante do "frango frito com polenta frita com fígado frito com risoto com salada verde ao vinho". Por meandros de pedigree que fogem ao meu conhecimento, sei que estão no clã Madalosso.
De toda maneira, é um restaurante digno de nota. Certamente menor que o Novo Madalosso (todos em Curitiba são, hehehehe...) mas grandioso mesmo assim (três salões principais mais um ou dois para eventos).
Invertendo minha ordem tradicional, ressalto que o atendimento é primoroso. Lá (ao contrário da estrondosa maioria dos mega-restaurantes santafelicitadinos) você se sente um hóspede, não um cliente.
Fora o conjunto acima citado que é piece de resistànce da casa, constam no cardápio também opções que fariam bonito em qualquer menu. A lasanha de salame é primorosa e são oferecidos diversos molhos (quatro queijos, pesto, etc) acompanhando os tipos de pasta servidos.
No rodízio, também estão incluídas algumas carnes, embora constituam uma nota menor da composição.
Não é um restaurante que faria Celso Freire morrer de inveja (o Boulevard ainda vai ganhar um post nesse blog, não se preocupe), mas é honesto, gostoso e com excelente relação custo / benefício. Recebeu a visita de uma tia do interior? Leve lá que você fará boa figura.
Cardápio e comida: nota 6.
Atendimento: nota 8.
Média: nota 7.
De toda maneira, é um restaurante digno de nota. Certamente menor que o Novo Madalosso (todos em Curitiba são, hehehehe...) mas grandioso mesmo assim (três salões principais mais um ou dois para eventos).
Invertendo minha ordem tradicional, ressalto que o atendimento é primoroso. Lá (ao contrário da estrondosa maioria dos mega-restaurantes santafelicitadinos) você se sente um hóspede, não um cliente.
Fora o conjunto acima citado que é piece de resistànce da casa, constam no cardápio também opções que fariam bonito em qualquer menu. A lasanha de salame é primorosa e são oferecidos diversos molhos (quatro queijos, pesto, etc) acompanhando os tipos de pasta servidos.
No rodízio, também estão incluídas algumas carnes, embora constituam uma nota menor da composição.
Não é um restaurante que faria Celso Freire morrer de inveja (o Boulevard ainda vai ganhar um post nesse blog, não se preocupe), mas é honesto, gostoso e com excelente relação custo / benefício. Recebeu a visita de uma tia do interior? Leve lá que você fará boa figura.
Cardápio e comida: nota 6.
Atendimento: nota 8.
Média: nota 7.
sábado, 3 de março de 2007
Oriente Árabe
Gosta de falafel? Então este é o seu lugar!!
O mesmo se aplica para babaganoush, homus (que eu, pessoalmente, não gosto em geral), kafta, kibe, tabule, esfiha (extremamente crocante!!), arroz com lentilha (ou com aletria), abobrinha recheada e charutos (de parreira e de repolho)...
Local: alto do Largo da Ordem, esquina com a Muricy, no trajeto da feirinha.
Atualmente, é o melhor restaurante de comida árabe da cidade. E o que é melhor: serve em rodízio (embora também haja a opção a la carte); você poderá comer até explodir!!!
Voltando ao falafel: o Oriente Árabe é um dos poucos lugares que o serve sequinho, sem gordura impregnada (o mesmo vale para o kibe).
A kafta é um capítulo à parte. Bem temperada e feita na brasa, é suculenta e com sabor único.
Se você, assim como minha esposa, prefere os pobres vegetais indefesos, também estará bem servido.
Preço extremamente honesto, aproximadamente R$ 20,00 por pessoa (apenas o buffet). Pelo tanto que você poderá comer, meu amigo, é barato... HEHEHEHEHEHE...
Quanto ao atendimento: o ambiente é ótimo, os garçons são bem treinados e atenciosos, mas parece faltar uma certa empatia, algo que diga que você não está ali apenas por estar pagando (o que, por exemplo, você certamente terá no Ponta de Costela).
Há relatos (muito embora nunca tenha acontecido comigo, portanto não posso confirmar) de a salada ser mal servida (com sujeiras). Se é lenda ou não, só o tempo dirá. Entretanto, a mera possibilidade de tal ocorrência tira um ponto da casa.
Em determinadas noites (não me pergunte quais, porque eu não sei), há exibições de dança do ventre. Se puder, aproveite.
E, para todos os efeitos, se você é brimo, após uma refeição no Oriente Árabe poderá dizer que já viveu tudo que esta vida poderia oferecer e pedir, com toda tranquilidade, que Allah o leve para seu paraíso - porque apenas lá você sentirá prazer superior ao desse falafel...
Cardápio e comida: nota 9.
Atendimento: nota 8.
Média: nota 8,5.
O mesmo se aplica para babaganoush, homus (que eu, pessoalmente, não gosto em geral), kafta, kibe, tabule, esfiha (extremamente crocante!!), arroz com lentilha (ou com aletria), abobrinha recheada e charutos (de parreira e de repolho)...
Local: alto do Largo da Ordem, esquina com a Muricy, no trajeto da feirinha.
Atualmente, é o melhor restaurante de comida árabe da cidade. E o que é melhor: serve em rodízio (embora também haja a opção a la carte); você poderá comer até explodir!!!
Voltando ao falafel: o Oriente Árabe é um dos poucos lugares que o serve sequinho, sem gordura impregnada (o mesmo vale para o kibe).
A kafta é um capítulo à parte. Bem temperada e feita na brasa, é suculenta e com sabor único.
Se você, assim como minha esposa, prefere os pobres vegetais indefesos, também estará bem servido.
Preço extremamente honesto, aproximadamente R$ 20,00 por pessoa (apenas o buffet). Pelo tanto que você poderá comer, meu amigo, é barato... HEHEHEHEHEHE...
Quanto ao atendimento: o ambiente é ótimo, os garçons são bem treinados e atenciosos, mas parece faltar uma certa empatia, algo que diga que você não está ali apenas por estar pagando (o que, por exemplo, você certamente terá no Ponta de Costela).
Há relatos (muito embora nunca tenha acontecido comigo, portanto não posso confirmar) de a salada ser mal servida (com sujeiras). Se é lenda ou não, só o tempo dirá. Entretanto, a mera possibilidade de tal ocorrência tira um ponto da casa.
Em determinadas noites (não me pergunte quais, porque eu não sei), há exibições de dança do ventre. Se puder, aproveite.
E, para todos os efeitos, se você é brimo, após uma refeição no Oriente Árabe poderá dizer que já viveu tudo que esta vida poderia oferecer e pedir, com toda tranquilidade, que Allah o leve para seu paraíso - porque apenas lá você sentirá prazer superior ao desse falafel...
Cardápio e comida: nota 9.
Atendimento: nota 8.
Média: nota 8,5.
Feijoada do Passeio
Todo sábado no Restaurante do Passeio (em tempos idos, era o "Lá no Pasquale"), no Passeio Público.
Em que pese o "ambiente" um pouco pesado pelos habituès do Passeio Público, a feijoada aos sábados é um prato digno de nota.
Há alguns anos, houve um boom de buffets de feijoada, que foram pouco a pouco minguando. Este do Passeio é um dos highlanders.
Os acompanhamentos são bem feitos (incluindo o torresminho, sequinho e pururuca) e as carnes são de excelente qualidade (as cumbucas são, individualmente, de orelha, rabo, pé, charque, costelinha defumada, lombo, calabresa e paio, além de uma apenas para o feijão). Falta, entretanto, uma cumbuca apenas de caldo, misturando um pouco do sabor específico de cada carne, para ser servida como finale sobre o prato. Também o feijão é feito com pouco sal; fica devendo.
O atendimento é beeem tosquera. Os garçons, embora gentis, são pouco treinados e podem te fazer esperar um booooom tempo por uma mísera coca cola. Dê uma intimada que eles melhoram.
Pelo preço (R$ 16,00 por pessoa, apenas o buffet) é a feijoada com melhor custo benefício da cidade. Muito embora os seus frequentadores o desabonem, o Passeio Público continua muito bonito.
Cardápio e comida: nota 7.
Atendimento: nota 6.
Média: nota 6,5.
Em que pese o "ambiente" um pouco pesado pelos habituès do Passeio Público, a feijoada aos sábados é um prato digno de nota.
Há alguns anos, houve um boom de buffets de feijoada, que foram pouco a pouco minguando. Este do Passeio é um dos highlanders.
Os acompanhamentos são bem feitos (incluindo o torresminho, sequinho e pururuca) e as carnes são de excelente qualidade (as cumbucas são, individualmente, de orelha, rabo, pé, charque, costelinha defumada, lombo, calabresa e paio, além de uma apenas para o feijão). Falta, entretanto, uma cumbuca apenas de caldo, misturando um pouco do sabor específico de cada carne, para ser servida como finale sobre o prato. Também o feijão é feito com pouco sal; fica devendo.
O atendimento é beeem tosquera. Os garçons, embora gentis, são pouco treinados e podem te fazer esperar um booooom tempo por uma mísera coca cola. Dê uma intimada que eles melhoram.
Pelo preço (R$ 16,00 por pessoa, apenas o buffet) é a feijoada com melhor custo benefício da cidade. Muito embora os seus frequentadores o desabonem, o Passeio Público continua muito bonito.
Cardápio e comida: nota 7.
Atendimento: nota 6.
Média: nota 6,5.
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